Houve um tempo em que escrevíamos poemas.
Houve um tempo em que tudo era futuro,
mesmo que para trás tivesse ficado um caminho longo,
nem sempre de boas memórias.
No que se me refere, mesmo que ultimamente não os tenha escrito,
nunca deixei de mentalmente elaborá-los,
e mantenho imensa vontade de voltar a escrevê-los.
Por ti não falo, nem quero.
Houve um tempo em que tudo era futuro.
Se, agora, algo ficou para trás,
não foi a minha crença de futuro.
Materializo-a sempre que corro para os teus braços.
Materializo-a em cada dia que escolhes acolher-te nos meus braços.
José Cadima
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