O embarque é sempre penoso. Centenas de pessoas passando pelo mesmo processo. No Aeroporto Sá Carneiro as instalações bem concebidas (com vários prémios internacionais) atenuam um pouco este processo. Fazendo observação não participante, uma das técnicas complementares da investigação em Ciências Sociais, constata-se que o mundo está a mudar rapidamete. A classe média e média-alta brasileira, ela própria, adaptou-se à globalização e enverga roupa de marca (Lacoste para os homens e outras marcas para as mulheres). Já não se vêem as roupas típicas que se viam há uns anos...
Quase todos usam ténis e as marcas prevalecem. Talvez pela vulgarização da Nike, a Adidas (homens e mulhers) e a Timberland (para os homens) ganham terreno. Outros, homens, passaram a pintar as unhas (de verde escuro ou outras cores) e a pintar o cabelo. De vez em quando, avistam-se umas raparigas ou senhoras de saia, o que é muito prático em caso de emergência, ou usando saltos altos, diga-se de passagem... Estou a imaginar como poderão desenrascar-se em caso de emergência!....
É interessante observar tamanha diversidade!...
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