Afastados pelas solicitações e rotinas do dia-a-dia,
olhamos para a viagem como oportunidade de reencontro.
Acabamos por repetir gestos e respostas a solicitações
que nos afastam e privam do que deveria ser o foco da viagem,
enquanto fuga ao quotidiano
e espaço de troca de afetos.
Incapazes de sermos críticos de nós mesmos,
procuramos no outro desculpas para a frustração que vamos acumulando.
Pese tudo o que o dificulta, o encontro é possível,
desde que o procuremos com empenho
e saibamos dar prioridade às dimensões mais essenciais de nós.
Corro na tua direção, de abraços abertos,
ansiando o teu abraço...
José Cadima
Sem comentários:
Enviar um comentário