Ontem, com a louraça, fiz 34+1 km, a pé, por montes e vales, qual peregrino, entre Barcelos e Braga. Foi, claramente, um devaneio de juventude, mas como poderia eu recusar-lhe o sonho de concretizar uma tal loucura. No rescaldo, cá estaríamos para apreciar as sequelas de tal ato pouco refletivo. Sobrevivemos, sim, eu também, mas a dimensão do estrago ainda está por avaliar, isto é, ainda é cedo para que as mazelas subsequentes se revelem em toda a sua expressão.
Sim, dirão, para se agradar a uma louraça fazem-se autênticas loucuras, sendo seguro que o reconhecimento de gestos de amor tão expressivos não é certo. No limite, a mim, importa-me tê-lo feito.
José Cadima
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