Houve tempos em que, para mim, viajar
significava libertação,
isto é, encarnava outro eu
que deixava para trás as rotinas,
as preocupações, a luta quotidiana.
Havia outras lutas, obviamente. Nunca deixou de haver.
Havia outras lutas, obviamente. Nunca deixou de haver.
Hoje já não é assim: custam-me as madrugadas,
as correrias e as confusões do que é viajar nos tempos atuais.
Prefiro muito mais ficar por perto.
Prefiro muito mais o silêncio, e a tua companhia acolhedora.
A ter que ser, pelo menos que possa viajar contigo
e, desejavelmente, sem madrugadas e multidões.
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