sábado, 5 de março de 2016

Olha para ela, toda catita, com o seu colar minhoto


Por onde andarás nesta hora?
Longe que estás, perdes a oportunidade de ver comigo o despontar das flores roxas do arbusto sem folhas que espreito da janela, o esboçar das folhas das figueiras que plantei para ti, o estabelecer ao longe das luzes na montanha. Perdes tu e perco eu.
Tentarei ganhar-te noutro dia em que, porventura, entendas melhor que há limites para os sacrifícios que podemos pedir um ao outro, sobretudo se reiterados.
Amanhã será um dia novo.


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