domingo, 9 de abril de 2023

Guarda: Passadiços do Mondego

Um projeto público discutível (como são muitos outros), em fase de execução, ainda, deficientemente planeado (na aparência atual). Discutível, digo. Potenciador do terrítório, provavelmente, mas, por isso mesmo, mereceria ter sido melhor planeado e executado, pelo menos, no que está visível, para já.


 

domingo, 2 de abril de 2023

Há dias que têm tudo para não correr bem, sem que por isso deixem de ser belos

Há dias que não correm bem, embora nem por isso deixem de ser belos. Pelo menos, foi isso que li entretanto numa página de "Facebook" reportada à tarde de ontem.  Poderei ter interpretado mal.

Em matéria de facto, registe-se a concretização ontem de uma festa de anos, fora de prazo, uma reunião de gente que, no geral, não me dizia nada, e uma tarde de algazarra, escapando-me como é que alguém se fazia entender no meio de tanta algazarra. Isso, em concreto, pouco me interessava. O que me desconfortou sobremaneira foi terem-me convocado, de modo imperativo, para a festaça, assumindo que eu fosse daqueles que aceitassem o quer que seja para que me convoquem de forma imperativa e sem direito de audição. A esse título, bastou-me a convocação para a "guerra", há umas décadas, de que retirei nada, há exceção de 18 meses perdidos de uma vida em início de projeto de vida profissional, e alguns pequenos desconfortos em matéria de saúde.

Obviamente, a convocatória imperativa que me foi endereçada ontem só poderia ser do meu interesse, isto é, seria de incontornável interesse para mim, aparte fruir da algazarra em perspetiva, travar conhecimento com pessoas que não me dizem nada e fazem parte de memórias de vida de terceiros, e participar em conversas sobre temas que nunca me interessaram nem tenho a expetativa de algum dia virem a interessar nos anos, indefinidos, que me restam de vida. Foi uma convocatória feita por bem, no entanto. 

Pena foi que não tivesse podido responder positivamente à convocatória porque ainda prezo princípios de respeito por mim, e prezo muito mais a companhia do meu gato, o Fera, do que a de animadores(as) de algazarras, mesmo que muito bem intencionados(as).

Foi um dia, melhor, uma tarde bela, apesar de tudo! Para quem tivesse dúvidas disso, ficou a foto e a declaração afixada em página do “Facebook”. É verdade que se diz que, no “Facebook”, muito do que se informa hoje em dia cai no domínio das notícias falsas mas, neste particular, estou em admitir que não seja o caso. Que siga a algazarra e a desatenção em relação aos que não prezam esse tipo de manifestação e exigem respeito pela respetiva sensibilidade e modo de olhar para a vida e para os convívios que se organizam.

Disse!


José Cadima Ribeiro